Skip to main content

Uma luta de Davi contra Golias

Definitivamente, não entendo alguns cristãos!

Oramos por longo tempo, jejuamos, molhamos altares com lágrimas em abundância pedindo ao Pai que nos enviasse alguém em condições morais, espirituais e com o devido preparo para governar nossa nação. E, quando Ele nos atende, deixamos a oportunidade passar. Não votamos nela!

Aproximadamente 20% dos eleitores fizeram a escolha certa, mas a Igreja...

O que acontece conosco? O que se pode esperar quando parte do sacerdócio, da liderança evangélica, se mostra corrompida, movida por interesses politiqueiros, denominacionais, egoístas e financeiros?

Nós nos encontramos, como Igreja Brasileira, em situação preocupante e lamentável.

Pedimos a Deus um governante justo, cristão. E, quando Ele nos responde, os não convertidos parecem ter entendido a resposta melhor, com mais clareza que nós.

Será que nossas orações não eram sinceras?

Será que queríamos, na verdade, um tipo de Saul, um tipo de líder segundo nossos desejos e interesses, que não exercesse exatamente o governo do Justo, mas sim, atuasse em defesa do que julgamos ser o melhor para o País segundo a vontade da Igreja Evangélica?

Pedimos um presidente de caráter e isento de influências da corrupção, sem conchavos político-religiosos, e o Eterno nos atendeu. Ele nos enviou Marina.

Marina Silva: nascida no Acre, ex-empregada doméstica, ex-analfabeta, ex-seringueira, de aparência e voz frágil, mulher que chegou ao Senado sem nenhum envolvimento com as ondas frequentes de corrupção, sem jamais ser levada pelas enxurradas de mentiras políticas, sem mergulhar na sujeira comum nesse meio, sem compromissos com as constantes e vergonhosas vias da politicagem. Uma guerreira que, por intervenção e plano divinos, venceu a morte. Uma crente de caráter, fiel a Deus, mulher de oração, que escreveu uma história política limpa, exemplar e vitoriosa sem nunca ter se aproveitado da Igreja para chegar onde chegou.

E onde chegou? É considerada e respeitada internacionalmente como uma das 50 pessoas mais influentes do mundo. Uma das 50 personalidades em condições de salvar o Planeta. Se ela pode contribuir para salvar a Terra, o que não poderia fazer pelo Brasil?

É, Deus nos mandou Marina e nós...

E nós? O que fizemos? O que realmente queríamos? Desejávamos um Gigante e Deus nos mandou um Davi! Nas palavras dela mesma: “...essa foi uma luta de Davi contra Golias...”

Mas Marina ainda teve que lutar contra a omissão de seus irmãos, contra os interesses fingidos, a demagogia e a hipocrisia de líderes sem compromisso com a verdade e os princípios da fé cristã genuína, convincentes apenas para aqueles que se recusam a pensar e se deixam roubar pelo comodismo e conformismo religiosos. Teve que lutar contra a falta de unidade entre nós, contra a falta de visão e de entendimento profético acerca do momento que estamos vivendo encontrada em muitos de nós, contra a falta de humildade e os interesses politiqueiros, egoístas e financeiros de vários líderes evangélicos há muito corrompidos pela fama, pelo dinheiro e pelo orgulho.

Sim, foram muitos os “Golias” que lutaram contra o “Davizinho” que Deus nos enviou nesta oportunidade e, talvez, a maioria deles, confortavelmente estabelecidos no berço esplêndido, não da República, mas da Igreja.

Sem tempo de TV e sem dinheiro, Marina Silva conquistou grande parte do eleitorado brasileiro com sua humildade, suas propostas e o favor do Senhor.

Quanto a nós, a Igreja, que Deus tenha misericórdia e que não tenhamos perdido o tempo de nossa visitação, o tempo de nossa oportunidade.

Uma coisa, porém, é certa: O Governo do Brasil pertence ao Senhor (Dn. 2.21), independentemente da omissão de Seu povo e da corrupção ou negligência sacerdotal encontradas em parte da liderança.

Quanto à Sua Igreja, o tempo ainda há de revelar o Remanescente Fiel, e com ele é que o Messias reinará para sempre!

Por hora, que o Senhor Jesus nos perdoe como Igreja por nossas divisões, por nossa passividade e por todo o mal ainda existente entre nós.

Venha o Seu Reino e tenha Ele misericórdia de nós!

Dawidh Alves.

FONTE: Blog do Tab

Comments

Popular posts from this blog

Baby Daddy

Baby Daddy é uma nova comédia de meia hora do ABC Family que estreou dia 26/06. A série fala sobre um rapaz chamado Ben ( Jean-Luc Bilodeau ). Ele é solteiro e trabalha como bartender em New York, ele mora com seu amigo Tucker ( Tahj Mowry ) e seu irmão Danny ( Derek Theler ) que é um profissional de hóquei. Um dia Ben encontra um bebê deixado em sua porta por uma ex-namorada. Ben resolve cuidar da menina com a ajuda de sua mãe Bonnie ( Melissa Peterman ), do irmão, do amigo e ele conta também com a ajuda de Riley ( Chelsea Kane ) uma amiga muito próxima que é apaixonada por Ben desde a infância. E chega de spoiler. É muito engraçado e o que eu acho melhor é que as piadas não partem pro lado apelativo, são leves mas com muito humor e você não se cansa de assitir e rir (pelo menos eu não consigo parar de assistir e ficar ansioso por mais um episódio). É muito engraçados ver todos babando pela pequena Emma.

Dia do Amigo

São aqueles que te "xingam muito no twitter" quando você está sendo um babaca, e eles não têm medo algum de usar de crueldade e/ou acabar com os seus sonhos quando você começa a viajar e não está com os pés no chão, para que você não tenha que quebrar a cara lá na frente, pq como dizem: " Quanto mais alto, maior é a queda. ". Eles te enrolam quando vc pede a verdade, mas quando soltam a verdade, não são nenhum um pouco "delicados" eles acabam com a tua vida. Te criticam duramente porque te amam e querem ver você se superar. Amigos não são perfeitos, não são anjos, e blah, blah, blah. Amigos são humanos, falhos, estressados, errados, limitados. Amigos vão te decepcionar (não necessariamente te trair), mas eles vão ter toda a humildade e a coragem de chegar em você e pedir perdão. E é nessa hora que você é testado, veremos se você é amigo suficiente pra amá-lo e perdoá-lo. A vocês que são imperfeitos, mas fazem diferença (BOA diferença) na vida dos pess...

Sherlock Holmes

Em duas sequências particularmente dinâmicas, SHERLOCK HOLMES introduz as capacidades de dedução e raciocínio do protagonista duma forma nunca sonhada por Arthur Conan Doyle. Num curioso exercício de antecipação cinematográfica, é-nos dado a assistir, em cristalino slow-motion, como Holmes pretende surpreender, desarmar e reduzir a "polpa" os seus oponentes, para logo a seguir vermos exactamente a mesma acção em todo o seu esplendoroso cinetismo e alarido. Elementar, caro leitor! Este é um filme de Guy Ritchie, o realizador britânico mais virtuoso da actualidade que continua, nessa matéria, a bater Danny Boyle (TRAINSPOTTING, QUEM QUER SER BILIONÁRIO?) aos pontos. Por isso, não é de admirar que este carácter mais belicoso seja a principal novidade da mais recente versão do icónico detective de Baker Street. E Robert Downey Jr. personifica-o como um indivíduo desleixado, mulherengo e de fracas aptidões sociais — mas sempre adepto do cachimbo e de um ou outro dedilhar no viol...