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Push


A primeira coisa que salta aos olhos em Push é mesmo o visual, parece que a tela do cinema caiu em uma revista em quadrinhos, ou em um Mangá, a versão oriental delas, ainda mais naquela ambientação de Hong Kong, um cenário naturalmente colorido e rico em texturas variadas.

A história também remete ao mundo dos quadrinhos, um agência do governo americano que faz pesquisa e emprega paranormais desde a Segunda Guerra Mundial, tem a intenção de recrutar mais alguns deles para tentar criar um super soldado.

Claro que os paranormais são utilizados como cobaias e não têm o direito de recusar o emprego, já que a maioria das vezes são sequestrados e ficam presos em laboratórios pelo resto da vida.

Diversos deles tentam fugir para lugares distantes, daí encontrarmos alguns deles na remota Hong Kong, uma grande e populosa cidade do outro lado do mundo, onde estas pessoas conseguiriam ficar escondidas.

Mas a tal agência, chamada no filme de "A Divisão", tem planos para todos eles, até mesmo Nick (Chris Evans), que usa seus poderes telecinéticos para ganhar algum dinheiro jogando dados e quando criança, viu seu pai ser assassinado por membros da Divisão.

Antes de morrer, o pai pede que Nick ajude a garota que chegar com uma flor e dez anos mais tarde ela aparece em sua frente na pele de Cassie Holmes (Dakota Fanning), também uma vidente, que desenha as cenas que vê no futuro em um estiloso bloquinho de folhas pretas, com canetas multicoloridas.

Cassie quer destruir a agência de vez localizando uma maleta perdida que costuma aparecer em suas visões, e que segundo ela, vale 6 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, uma outra garota paranormal Kira (Camilla Belle), cuja especialidade é entrar na mente de outras pessoas convencendo-as a fazer o que ela bem entender, aparece fugindo da Divisão e sendo caçada incansavelmente por seus agentes paranormais, que aceitaram trabalhar para o lado "escuro" da força.

A "fujona" reforça o time do bem e a caçada se desenrola em ritmo tão rápido e frenético, que em alguns momentos fica até meio complicado de acompanhar.

Embora o roteiro tenha semelhanças com muita coisa que tem sido feita hoje, como X-Men e a série de TV Heroes, o filme dirigido por Paul McGuigan vale o ingresso, como bom entretenimento, sem grandes pretensões, a não ser a de divertir.

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